sábado, 29 de outubro de 2011

Infâncias e Brinquedos

Para mim, nossa participação no Congresso Infâncias e Brinquedos de Ontem e Hoje, foi maravilhosa. Apesar de não ter levado nenhum trabalho formalmente inscrito, fizemos uma participação ativa e muito produtiva.
Se pensávamos que conquistaríamos repostas às nossas questões, nos enganamos, pois trouxemos um milhão de outras. E é isso que faz a riqueza desses encontros.
“Pensar a infância como uma única infância desde sempre e não INFÂNCIAS é um grande equívoco! As crianças precisam ser vistas em sua singularidade, produtoras de sua própria história. Se faz necessário abandonar a imagem que a criança não sabe, não sente, não muda” (COLINVAUX, 2011). Foi nessa perspectiva que percorremos todos os dias do Congresso.
Fizemos uma viagem no tempo, revisitando nossa própria infância e percebendo o quanto fomos ativos no processo de construção de nossa história. O tempo aqui não é percebido apenas como cronológico, pois este não nos permite viver o mesmo evento duas vezes na história, mas um tempo que é experiência, que faz um minuto durar uma eternidade. Somente esse tempo nos permite “criancear”. Viver cada minuto com uma intensidade de momento único!
Nesse sentido, a infância traz a possibilidade de fazer uma passagem do não ser ao ser! Ao nascer não pedimos, apenas nos colocam nesse mundo sem nenhuma informação de como agirmos aqui, e ao passo em que vamos vivendo, vamos produzindo nossa infância, nossa história!
Michele da Silva Reis é aluna do curso de Psicologia da Faculdade Pitágoras de Linhares - ES

Nenhum comentário:

Postar um comentário